Título: A Humanização da Técnica - O Engenheiro e os Cursos de Engenharia em Portugal

Autor: Mário Silva Freire, Ano: 2001

Neste livro faz-se uma curta abordagem teórica dos papéis atualmente desempenhados pela ciência, pela tecnologia e pela técnica.
Abordam-se os paradoxos que a era digital nos apresenta, caracterizam-se alguns trabalhos e funções que a Internet nos revela e identificam-se certos tipos de poderes que, atualmente, se patenteiam. Tenta-se assim, tirar ilações para os pressupostos pedagógicos e filosóficos que devem estar subjacentes a um ensino que tenha em conta o clima de mudança que hoje se experimenta.
Procede-se, de seguida, ao tratamento e análise das respostas a um inquérito dirigido a 114 engenheiros que trabalham em pequenas, médias e grandes empresas. Este inquérito questionou os inquiridos sobre quem são, o que fazem, quais as necessidades que sentem no exercício da profissão, no âmbito das ciências humanas e quais as necessidades de formação que elegem. Deste inquérito decorrem resultados que poderão surpreender alguns e cujas conclusões servirão, certamente, de reflexão para aqueles que têm responsabilidades na formação e certificação dessa profissão.
Por último, analisam-se os planos de estudo dos cursos de engenharia das Universidades e dos Institutos Politécnicos do País, perspetivados sob incidência de disciplinas de componente humana neles existentes. Faz-se uma análise quantitativa e qualitativa dessas disciplinas de componente, retirando-se, dessa análise, dois paradigmas que estão subjacentes ao ensino da Engenharia em Portugal.

Título: A Questão Ibérica

Autor: Francisco Fortunato Queirós, Ano: 2003

Este trabalho, escrito em linguagem acessível e sem sombra de erudição, visa, em concreto, proporcionar a leitura de várias correspondências epistolares, oficiais, oficiosas e particulares, entre alguns dos muitos intervenientes na chamada Questão Ibérica.
 D. Fernando II, o Conde de Alte, O Marquês de Sá da Bandeira e o Duque de Saldanha trocam entre si dezenas de cartas sobre o assunto. Delas pode-se concluir a posição de cada um, mas, também, as sugestões, as pressões e os empenhos dos espanhóis – Serrano, Prim, Zorilla e outros muitos – para que D. Fernando aceitasse a coroa de Espanha.
 Fica registado o posicionamento da Inglaterra, de França e da Itália, todo ele favorável às pretensões da Espanha no sentido de terem D. Fernando no Trono do País nosso vizinho. Sobretudo nas cartas do Conde de Alte, há, também, preciosas informações acerca da política espanhola no ano de 1869.

Título: Os Ingredientes do Poder  (ESGOTADO)

Autor: Mário Silva Freire, Ano: 2005

O Poder é essencial para a sociedade. Ele é mesmo uma exigência da própria natureza humana pelo qual esta não é deixada totalmente ao seu arbítrio. O problema que se coloca é o modo como esse Poder é alcançado e administrado. Existem certas referências que, tendo por base um conjunto de valores, de normas e de práticas, constituem como que um paradigma para se atingir e poder geri-lo de acordo com a sua finalidade ontológica: estar ao serviço do bem comum. É desse paradigma que se procura falar neste livro.
 Esta obra visa duas grandes finalidades: pretende, por um lado, identificar e caracterizar poderes (ou caracteristicas com eles relacionados) situem-se eles nas próprias pessoas, nas famílias, nas empresas, nas igrejas, nas instituições, no Estado. Por outro lado, tenta-se encontrar as condições que possibilitem a gestão desses poderes de modo que eles possam estar sempre ao serviço do Homem.
 Não constituindo este livro um tratado de ética do Poder, ele não deixa de pôr em destaque as circunstâncias em que o Homem se serve do Poder para servir os outros e as circunstâncias em que o Homem se serve do Poder para se servir a si próprio.

Título: Crónicas Docentes 

Autora: Domingas Valente, Ano: 2006

O livro assenta na compilação de textos anteriormente publicados na Revista Aprender, da Escola Superior de Educação de Portalegre, versando as experiências de docência da Professora Domingas Valente. 
“Nas minhas crónicas não comento regras, metodologias, estratégias, ferramentas pedagógicas embora estejam por lá…
Sei que no calor dos problemas em várias situações elas se evaporam… 
Apenas e sem pretensões apresento registos de momentos que ainda poderão interessar a alunos, Pais, Professores e compartilho a nossa experiência (minha e deles) apesar das nossas limitações.” 

Título: Adolescência... o corpo, a amizade e a intimidade

Autor: Raul Alberto Carrilho Cordeiro, Ano: 2006

Este livro procura ilustrar duma forma simples e descomprometida a importância dos conceitos de identidade, amizade e auto-conceito enquadrados no estudo do desenvolvimento psicossocial, nomeadamente na adolescência.
A fase da adolescência, pelo potencial de mudanças que encerra, tem-se tornado um vasto campo de investigações. É na adolescência que ocorre uma parte importante da reorganização do sentido de identidade, envolvendo os aspetos do desenvolvimento e estabelecimento de relações de amizade íntima e do auto-conceito.
São valores determinantes para a construção do processo de autonomia e identidade dos jovens, envolvendo valores associados à necessidade da definição de uma orientação sexual onde se desenvolvem as relações de intimidade e a perceção construída sobre si próprio - o seu auto-conceito. No campo do auto-conceito assume especial importância a perceção construída acerca da sua imagem corporal, da sua aparência física, independentemente da identidade de género.
Estes fatores tomam valores de significação diferentes para rapazes e raparigas, tendo em consideração as exigências dos seus papéis sociais.
 A avaliação destes conceitos em populações adolescentes pode ter um importante valor preditivo no seu desenvolvimento psicossocial.
Os vários profissionais da área da saúde e os enfermeiros em particular podem e devem ter uma palavra a dizer na programação de intervenções que promovam os ganhos em saúde de indivíduos ou grupos de indivíduos, neste caso dos futuros adultos e das suas famílias.
Este é um singelo contributo.

Título: Crónicas Lagóias – Um auto-retrato e Outros instantâneos 

Autor: António Martinó de Azevedo Coutinho, Ano: 2007

Para situar as crónicas, serve-me um ou outro dos significados correntes, o de narração mais ou menos cronológica e o da secção de jornal destinada a certas notícias. Quanto a lagóias, mais difícil se torna dominar-lhe o sentido exato, pela atribuição duma genealogia linguística precisa. Ser-se de Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros, pode ajudar mas não basta… Nem o próprio Alexandre de Carvalho Costa foi capaz de nos legar uma explicação rigorosa, imagine-se! Por isso fiquemo-nos por aqui. 
 Crónicas Lagóias não pretende repetir nem sequer imitar qualquer anterior experiência. Cerca de duas centenas de crónicas soltas, publicamente divulgadas ao longo de algumas décadas em diversos suportes comunicativos, sobretudo locais -publicações policopiadas, jornais, revistas e até rádios- foram arrumadas em dois blocos: Um auto-retrato e Outros instantâneos. No primeiro conjunto (ou Eu e o Meu Mundo) inscrevem-se os escritos considerados mais subjetivos e intimistas, enquanto no segundo (ou Outros Mundos) figuram as apreciações mais objetivas e testemunhais da realidade envolvente. Obviamente, todas estas crónicas constituem meras opiniões pessoais. O tempo e a distância ter-lhes-ão atenuado a oportunidade ou diluído o contexto, tornando-as simples peças históricas de arquivo. Mesmo assim, valem o que valem, sobretudo como interpretações lagóias personalizadas, desde os tempos plenos de esperança e idealismo após a Revolução de abril, onde (quase) todos julgávamos poder mudar a cidade, o país e mesmo o mundo, até estes preocupantes inícios de um novo milénio, carregados de sinais contraditórios, de crises complexas, de deceções quase inomináveis, na cidade, no país e também no mundo…

Título: O meu blog deu-me o mundo – Antologia de textos sobre Cultura, Educação, Arte e Animação. Tributos. 

Autor: Avelino Fernando Pinheiro Bento, Ano: 2010

Os textos agora publicados pelo Instituto Politécnico de Portalegre, na Coleção "Largo da Sé", apresentam um percurso de reflexão pessoal que consubstancia as áreas profissionais em que me movimento: as artes, a educação, a cultura e a animação sociocultural.
 O que refuto de mais importante nesta publicação, para além da qualidade da reflexão que tentei desenvolver neste últimos quatro anos no meu blogue, é precisamente a circunstância da mesma emanar de um instrumento, na altura, ainda, pouco utilizado para este fim aqui no IPP. Julgo ter sido dos primeiros docentes, se não mesmo o primeiro, a envolver-me nas novas tecnologias com o objetivo de criar um espaço de reflexão, de crítica e de testemunhos de tudo o que ia acontecendo no tempo.
 Reforço a ideia da disciplina e do compromisso semanal que mantive com regularidade, e isto foi uma extraordinária aprendizagem, relativamente à escrita que fui desenvolvendo ao longo do tempo: a arte, a educação, a cultura, a animação sociocultural e as histórias de vida de personalidades locais e nacionais, com quem me fui cruzando ao longo da minha vida, foram textos sempre presentes na minha reflexão e análise. Isto é também o meu testemunho, facilmente consultável. No blogue, estes textos estão já no passado. Todavia entendo que eles têm ainda muito do presente e, provavelmente, muito do futuro. 

Título: Património, Animação e Turismo 

Autor: Domingos José Caldeira Almeida Bucho, Ano: 2010

Na sua origem histórica, na sua essência, o turismo consiste na deslocação de pessoas para fruírem património, natural ou cultural, tangível ou intangível. A evidência desta grande motivação continua a ser consensual, mas não é tomada em linha de conta nas políticas de desenvolvimento do setor; é este o ponto! Mais betão, mais promoção, mais litoral, mais eventos efémeros, é hoje uma receita estafada para um desenvolvimento que se quer sustentável, numa obsessão insensata por objetivos quantitativos e económicos de curto prazo.
 Esta reflexão pretende contribuir para que a necessidade de uma viragem, já encetada, há muito, em Espanha, em direção aos produtos turísticos do património cultural, possa tornar-se mais evidente e mais esclarecida na metodologia a seguir.
 

Título: Igreja do Senhor do Bonfim (ESGOTADO)

Autor: José Dias Heitor Patrão, Ano: 2012

“O Senhor Padre Heitor Patrão, homem de fé e de amor à cidade, na sua fina sensibilidade cultural e artística, quis contribuir com a sua quota parte de responsabilidade na preservação e enriquecimento do património. A comunidade local e instituições prestam-lhe a sua homenagem. Todos lhe agradecemos o testemunho e o estímulo que nos deixou.” 
Antonino Eugénio Fernandes Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco

“O seu lado de historiador e investigador foi uma constante da sua vida, trazendo ao nosso conhecimento pedaços de Portalegre sob um olhar muito próprio. As suas obras transmitem também traços do perfil do autor, como o rigor e o detalhe que colocou sobre tudo o que fez.” 
Joaquim Mourato, Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre

“Neste livro se pode ver e aprender, para além do que à história do local e do nome de Bonfim se refere, o sentido das evocações complementares, a importância da Confraria e da acção dos leigos associados, a preocupação de a construir e embelezar com arte, o cuidado de tudo inventariar, a anotação dos contributos recebidos das mais diversas fontes e das despesas feitas, o respeito pela devoção criativa do povo humilde e crente. As manifestações de fé e da acção da Igreja e dos seus responsáveis, geraram uma cultura de verdade. E os caminhos continuam em aberto, porque cada tempo e cada monumento religioso são sempre portadores de saber e de fé.”
António Baltasar Marcelino,  Bispo emérito de Aveiro

Título: Impacto Socioeconómico do Instituto Politécnico de Portalegre nos Concelhos de Portalegre e Elvas

Autores: Cristina Pereira, João Emílio Alves, Joaquim Mourato, Ano: 2013

O estudo de impacto socioeconómico do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) nos concelhos de Portalegre e Elvas resulta de um trabalho de investigação desenvolvido em conjunto por sete Institutos Politécnicos (Bragança, Castelo Branco, Leiria, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu), em colaboração com as Universidades do Minho e do Porto, com o objetivo central de estimar o impacto económico destas instituições de ensino superior politécnico no desenvolvimento regional dos concelhos em que se encontram implantadas.
 Esta publicação apresenta os resultados do IPP, identificando o impacto económico que a sua localização em Portalegre e Elvas aí potencia. O estudo parte de uma caracterização socioeconómica detalhada da instituição e destes concelhos e obtém, para além da quantificação da riqueza criada no conjunto dos concelhos, o impacto no número de postos de trabalho criados e o consequente peso na população ativa destas unidades territoriais. A última componente do estudo apura, ainda, o retorno do investimento realizado pelo Estado no Instituto Politécnico de Portalegre. 
 É o primeiro trabalho desta natureza realizado pelo IPP e os resultados evidenciam um conjunto relevante de externalidades positivas que reforçam o seu papel de agente transformador da realidade dos concelhos de Portalegre e Elvas.

Título: Memórias do Liceu de Portalegre (1851/1974)

Autora: Isilda Garraio, Ano: 2019

"Estamos na época do instante, de um tempo vazio. Vivemos dominados por um presente excessivo, habitado por muitas memórias, quase sempre nostálgicas, sem pensamento, sem reflexão. Por isso, é tão importante recuperar a razão da história, como se faz neste trabalho de Isilda Garraio sobre o Liceu de Portalegre (1851-1974). Nunca há história a mais, como nos diz Vitorino Magalhães Godinho, e só o conhecimento nos permitirá cumprir as nossas responsabilidades no presente e no futuro."

António Sampaio da Nóvoa, 3 de fevereiro de 2019

Título: Externalidades sociais, culturais e económicas do Politécnico de Portalegre

Autores: Cristina Pereira Pedro, João Emílio Alves, Joaquim Mourato, Miguel Serafim, Ano: 2019

A presente publicação apresenta os principais resultados, para o Politécnico de Portalegre, decorrentes de dois estudos impulsionados pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). Um estudo de impacto socioeconómico e uma avaliação integrada dos efeitos económicos, sociais e culturais impulsionados pelos politécnicos nas suas regiões de atuação. Este último estudo incluiu, ainda, o alinhamento destas instituições com as estratégias regionais de especialização inteligente dos seus territórios.
O Politécnico de Portalegre e os concelhos de Portalegre e Elvas, onde se localizam as suas escolas, são caracterizados no início desta publicação, seguindo-se o apuramento de indicadores de impacto económico que permitem quantificar o acréscimo verificado na atividade económica dos concelhos referidos, que decorre da instalação do IPP em tais localizações.
Outras externalidades económicas, sociais, culturais e relativas à transferência de conhecimento são também identificadas, por via de uma análise organizada em cinco temáticas de relevo: ensino e formação; investigação; transferência de tecnologia e inovação; cooperação horizontal com a administração pública; cultura e atividades sociais.
A leitura deste trabalho faculta uma perceção integrada acerca da relevância da existência de uma instituição de ensino superior num determinado território de influência.