No dia 28 de Abril foi inaugurada a nova incubadora de empresas culturais e criativas do Politécnico de Portalegre, numa parceria com a Câmara Municipal.
O evento contou com a presença de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, Fermelinda Carvalho, Presidente da Câmara Municipal de Portalegre (CMP), António Ceia da Silva, Presidente CCDR Alentejo e Luís Loures, Presidente do Politécnico de Portalegre.
De acordo com a autarquia, a reabilitação do edifício envolveu um investimento de cerca de 850 mil euros, provenientes, em parte, por fundos comunitários e vem contribuir para a revitalização do centro histórico da cidade, atraindo mais investidores, turistas, estudantes e artistas para o território.
A gestão da C.BIP, fica a cargo do Politécnico e as atividades serão asseguradas pelo Gabinete de Empreendedorismo e Emprego (GEE), assim como a disponibilização de serviços partilhados nomeadamente com a academia e a BioBIP – Incubadora de base tecnológica.
A C.BIP tem espaço para acolher 22 empresas, é composta por várias zonas dedicadas ao trabalho em cowork e tem ainda ateliers individuais. Como espaços comuns tem sala de reuniões, copa, espaço expositivo, entre outros.
O objetivo é fomentar e disseminar o empreendedorismo, o espírito empreendedor em toda a comunidade académica e tecido empresarial envolvente, apoiando o desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras, culturais e criativas, visando a sua concretização e implementação com sucesso no mercado.
No decorrer da sessão inaugural foi assinado um protocolo entre o Politécnico de Portalegre e a multinacional canadiana Empowered Startups, com vista à promoção de cooperação de âmbito científico e técnico.
Na inauguração foi também apresentado o primeiro projeto a ser instalado na nova incubadora, o Laboratório de Inovação Social no Alentejo. Este acordo de cooperação surge após assinatura de protocolo a 25 de novembro de 2022, entre o Instituto Politécnico de Portalegre, o Instituto Padre António Vieira (IPAV), a CCDR Alentejo e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), como um espaço de experimentação para os problemas sociais do território, cuja resolução exige as competências de várias organizações diferentes.
Segundo o IPAV, “a criação e dinamização do Laboratório está pensado para servir o Alentejo com dinâmicas de experimentação, aprendizagem, momentos de partilha de conhecimento, soluções e boas práticas de inovação social que permitam dar respostas para os problemas mais complexos e relevantes da região”.
Quer-se, por isso, gerar plataformas colaborativas para projetos de inovação social, com capacidade de conexão a outras redes nacionais e internacionais, envolvendo instituições e comunidades locais, mobilizar os recursos ao serviço da região e gerar massa crítica para uma maior capacidade de ação, tendo sempre em vista os Objetivos para o  Desenvolvimento Sustentável 2030.